Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, já pode ser considerado um patrimônio cultural e histórico da cidade de Fortaleza e do Ceará. Jornalista profissional, é estudioso das coisas do passado, mas sem ser saudosista. Chama a sua própria casa de Arquivo do Nirez e realmente tem razão, já que é lá que ele coleciona de maneira selecionada e organizada artefatos que contam a história da nossa cidade e do nosso país, como fotos, recortes de jornais, discos de cera, além de vários aparelhos históricos, como fonógrafos, gramofones, rádios, câmeras fotográficas e filmográficas, projetores e telefones.
Seu acervo de 22 mil discos nacionais de 78 rotações, compõe a maior discoteca particular do país. Mas para um disco fazer parte dessa coleção tem que ter qualidade e relevância histórica.
Além dos discos, Nirez coleciona e expõe para novos pesquisadores e estudantes, um grande acervo de fotografias de vultos históricos, rótulos de produtos diversos, como medicamentos, perfumaria entre outros, além de canetas, lápis e caixas de fósforo de propaganda e maços de cigarros fabricados no Ceará.
