Como tema da nossa segunda série abordamos o envelhecimento e dentro deste grande tema hoje mergulhamos num mundo onde a idade é apenas um número e o conhecimento é eterno: Vamos falar dos espaços criados pelas Universidades Séniores.
Ao longo dos anos, estes lugares têm sido espaços vibrantes e acolhedores, onde pessoas maduras e cheias de vida se reúnem para explorar novos horizontes, cultivar amizades e continuar a jornada de aprendizagem ao longo da vida, promovendo assim um envelhecimento ativo e saudável.
As universidades seniores são instituições sem fins lucrativos criadas para combater o isolamento e a exclusão social através da educação. São autónomas na construção dos seus conteúdos programáticos e não conferem qualquer certificação, no entanto promovem o contributo para uma melhor saúde física e mental, menores índices de depressão e solidão; diminuição do consumo de medicamentos e aumento do sentimento de felicidade e bem-estar.
Atualmente existem aproximadamente cerca de 400 Universidades Seniores em Portugal, que envolvem mais de 45 mil séniores.
As primeiras universidades seniores em Portugal surgiram no início dos anos 80, porém o seu grande crescimento dá-se na primeira década dos anos 2000. Portugal tem hoje a maior rede mundial de Universidades Sénior, com as suas 330 instituições a abranger praticamente todo o território nacional. A maioria são geridas por associações (65%) e as restantes 35% são promovidas por câmaras municipais ou juntas de freguesia. Entre as disciplinas mais procuradas estão as artes, o desporto, as línguas, a informática e a história.
Hoje temos dois dos responsáveis pela Universidade Sénior de Rotary Club de Viseu, que é um programa da Avenida de Serviços à Comunidade do Rotary Clube de Viseu criada em 2001 e deu início à sua actividade em Janeiro 2002: Idalino Almeida e Ana Paula Mercier.