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No Tupi na Rede Cast, Danielle Esperon e Gustavo Mota recebem Euriquinho, ex-dirigente do Vasco e filho de Eurico Miranda, para uma conversa profunda sobre bastidores, política e gestão do clube. Ele relembra como o Eurico da TV era diferente do homem de vestiário respeitado por atletas e funcionários e aponta que o Vasco se afastou de uma postura competitiva que elevava receitas e resultados, sobretudo nos clássicos com o Flamengo. Define a atual fase como uma “grande mentira” de comunicação com o torcedor, explica por que a disputa com a 777 pode se arrastar por anos e sustenta que, com recuperação judicial, o clube é viável financeiramente, mas sofre com falhas graves de gestão esportiva.

Ao longo da entrevista, detalha a falta de convicção que identifica na atual administração, citando trocas frequentes de executivos e treinadores, avaliações de atletas que mudam em poucos meses e a ausência de planejamento na base. Ele revisita o período de 2015 a 2017, quando, mesmo com penhoras e salários atrasados, o Vasco buscou uma vaga na Libertadores após vender Luan e Douglas e segurar Paulinho até o fim do ano, destacando também o projeto de saúde e performance que implantou em São Januário e que considera pioneiro no Brasil.

Euriquinho aborda ainda o papel de Pedrinho e Felipe, a dificuldade em admitir erros, a importância de uma gestão aberta ao diálogo e a relevância de rivalizar com o Flamengo para valorizar o clube. Analisa o impacto político, lembra que o futebol é feito de ajustes constantes e reforça que a força do Vasco está em sua torcida e na capacidade de união. No fim, deixa um recado direto: o Vasco é uma potência que, quando engrena, se transforma em um trem impossível de parar, e cabe à gestão atual encontrar o rumo para que isso volte a acontecer.

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