Chê! Com esta função de pandemia, eu nunca mais pude viajar para fazer shows. E o que eu sinto mais falta das viagens são os hotéis! Bah! Fico me achando a picanha do rodízio!
Lembro bem da primeira vez que me hospedei num hotel. Cheguei na recepção e o rapaz perguntou:
- O senhor quer fazer o check-in?
- Barbaridade! Mal cheguei já querem que eu faça um chequinho!
Desfeito o mal-entendido, o rapaz me deu um cartão de plástico e desejou boa estadia. Sem entender pra que servia o tal do cartão, subi pro quarto. Cheguei na porta e percebi que não tinham me dado a chave. Já fiquei envaretado! Procurei na porta e não achei nem a fechadura!
Sorte que na hora passou uma camareira e me falou que a porta abria com o cartão! Que tecnologia!
Entrei no quarto, uma escuridão. Não teve jeito de conseguir ligar a luz. Passei a noite no escuro e pensando: Depois dizem que hotel é coisa chic. Nem a conta de luz eles pagaram! Que chinelagem!
No outro dia, na hora de sair o rapaz me perguntou se eu tinha consumido alguma coisa do frigobar!
Claro que não! Não sou trouxa, chê! Já me alertaram que essas coisas de frigobar de hotel custam o olho da cara! Passei longe!
Só comi aquele chocolatinho branco que deixaram de cortesia no banheiro. Mas me arrependi! Era ruim uma barbaridade!
Senhor, aquilo era um sabonete! Que falta de opção!
