Listen

Description

Nesta edição do "Retrabalho", o destaque é a notícia que a 5ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 5.ª Região manteve sentença que reconheceu a justa causa aplicada a um analista de dados flagrado jogando Uno, jogo de cartas, durante o expediente. A decisão, que não admite recurso, reforça que a conduta justificou a penalidade máxima prevista na CLT. Segundo informações do site "Migalhas", a sentença foi proferida pelo juiz do Trabalho Cassio Meyer Barbuda, titular da 10ª vara de Salvador/BA, que já havia validado a justa causa.

O magistrado enfatizou que a empresa apresentou provas claras do desvio de conduta e que medidas mais brandas seriam insuficientes para corrigir o comportamento. "A prática reiterada de jogar baralho no trabalho comprometeu a confiança essencial para a relação de emprego", apontou o juiz. O trabalhador recorreu, alegando que o caso foi isolado e que não havia recebido advertências anteriores. Sustentou ainda que a punição foi desproporcional e que a empresa tolerava jogos durante o expediente. O comentarista Cássio Moro explica o caso. Ouça a conversa completa!