Em 2015, imagens captadas por uma câmera de videomonitoramento da Câmara de Vitória em 2013 vieram à tona. O vídeo, de 40 segundos, mostrava o então servidor comissionado Armandinho Fontoura, de bermuda, camiseta e chinelos, batendo o ponto na Câmara de Vitória e, em seguida, saindo do local, em vez de entrar no prédio para trabalhar. Em 2017, o Ministério Público Estadual ajuizou uma ação de improbidade administrativa sobre o caso na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual e Municipal de Vitória. Quase seis anos depois, não houve sentença e o processo está em uma fase incipiente. Armandinho está preso preventivamente na Penitenciária de Segurança Média II, em Viana, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado de integrar uma milícia digital com o objetivo de atacar autoridades e instituições democráticas. Algo que não tem a ver com o episódio do ponto, portanto. Mas foi na prisão que Armandinho recebeu, na última quinta-feira (20), a citação sobre a ação de improbidade, levada por um oficial de justiça. A citação nada mais é do que dar ciência ao acusado da existência do processo, um procedimento bastante embrionário. A ação andou devagar nos últimos anos e chegou a ser suspensa. Tema para a comentarista Letícia Gonçalves nesta edição do "CBN e a Política". Ouça a conversa completa!