Janaina Dutra, Orlaneudo Lima, Thina Rodrigues, Alan Gomes. De quais desses nomes você já ouviu falar? Todos eles são importantes figuras do movimento LGBTQIA+ no Ceará, luta que tem, como uma das datas históricas, o mês de março de 1989, quando foi fundado o Grupo de Resistência Asa Branca. Não conhecer a história dessa comunidade em nosso Estado é uma forma de perceber como a busca pelos direitos humanos entre as pessoas LGBTQIA+ é historicamente silenciada na sociedade - assim como acontece com racismo, machismo e outras violências.
Para abrir esse debate, a publisher do Site MT, Márcia Travessoni, conversou na 16º edição do MT Cast com a jornalista e travesti Dediane Souza, titular da Coordenadoria Especial pela Diversidade Sexual de Fortaleza. Dediane é também diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará, ativista das pautas de direitos humanos e filiada a Rede Trans Brasil.
Na pauta da conversa, a história do movimento no País e no Ceará, o papel da arte nessa trajetória e a missão que cada um de nós deve assumir, enquanto parte de uma sociedade, na busca por direitos iguais para todos.