Eu era uma criança completamente fascinada por saber como as coisas eram feitas. Como o som sai desse rádio? Como o motor do carro liga? Como a televisão funciona?
Quando eu tinha uns 7 anos, meu pai apareceu em casa com um computador. Eu fiquei maravilhado.
O tempo passou e veio a internet. Meia noite em ponto eu conectava o modem e começava a navegar por aquele mar de informação. Tudo novo, tudo mato.
Que nostalgia...
Olhando para essa trajetória, o resultado não poderia ser diferente. 17 anos de idade, qual vestibular prestar? Análise e Desenvolvimento de Sistemas, óbvio. Lá na faculdade tive a oportunidade do meu primeiro estágio. Finalmente eu comecei fazer coisas que outras pessoas usariam. Minha arte teve contato com o público!
Foi nessa época também que eu senti o gostinho de ganhar meu próprio dinheiro. Eu comecei a ganhar uma grana legal relativamente cedo. A carreira de tecnologia paga bem, fato.
Eu sempre tive interesse pelo dinheiro, pelo sucesso financeiro. Eu sempre quis mais. E eu percebi que havia uma espécie de teto. Para conseguir salários maiores eu fatalmente teria que me tornar um gestor. Dificilmente se via um programador ganhando um salário nesse nível. O cara precisava ser um gênio. Coisa que eu nunca fui.
Paralelo a isso, sempre tive um certo conflito interno. "O cara que ganha dinheiro com certeza está passando a perna em alguém". Quantas vezes você já não ouviu isso?
Eu queria ganhar dinheiro, mas não queria ser cuzão. Como fazer isso?
Foi quando, no auge do meu conflito interno, conheci grandes amigos que me ensinaram lições valiosas sobre como lidar com a carreira de tecnologia e como lidar com o dinheiro, em si.
Ouça o episódio que eu resolvi falar mais mais sobre essas lições.