A exoneração da Reverenda Jane Silva da Secretaria Especial de Cultura do Governo Federal, descortinou um ambiente de disputa de poder e de guerra política dentro do órgão, disputas estas pautadas pelo empenho e esforço da esquerda em continuar exercendo seu aparelhamento na instituição.
As disputas também revelam a perseguição aos conservadores e às pessoas empenhadas em cumprir as ordens e diretrizes do Presidente Bolsonaro, especialmente no que diz respeito aos critérios para liberação de recursos públicos. Já assistimos episódio semelhante no Governo Bolsonaro, envolvendo a empresária Letícia Catellani, demitida da APEX justamente por seguir à risca e de modo fiel as determinações do presidente.
O Crítica Nacional teve acesso a informações exclusivas dos bastidores dos fatos, que têm ocorrido na Secretaria Especial da Cultura. Fatos estes que mostram como o estamento burocrático e a esquerda que com ele se confunde, tentam a todo custo minar por dentro o empenho e o esforço do Presidente Bolsonaro em honrar sua trajetória conservadora e seus compromissos de campanha.
Bloqueio de projetos herdados da era petista
A Reverenda Jane Silva foi exonerada nesta sexta-feira (07/02) da Secretaria Especial de Cultura por determinação do Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. A Sra. Jane estava na secretaria desde o final de novembro passado, e ocupava interinamente o cargo de Secretária Especial da Cultura, após a exoneração do antigo titular, Roberto Alvim.
A Sra. Jane Silva estava comprometida em cumprir as determinações do Presidente Bolsonaro no órgão, o que a levou, entre outras ações, a mandar os técnicos do órgão elaborar procedimentos, para barrar a liberação de verbas para dois projetos.
Um projeto, com dotação prevista de R$55 milhões, era destinado a uma centena e meia de chamados pontos de cultura, no Estado da Bahia. Este projeto foi apresentado à pasta no ano de 2007 durante o governo Lula. Outro projeto consistia numa verba de R$25 milhões para “projetos culturais”, de grupos feministas do Estado do Rio Grande do Sul, tendo como tema a agenda pró-aborto.
Auditoria em empresa que produziu vídeo do ex-secretário Roberto Alvim
Jane Silva também havia mandado realizar uma auditoria para esclarecer as razões pelas quais a empresa, que produziu o vídeo em que o antigo secretário anunciava o Prêmio Nacional de Cultura, não cobrou nada pela produção do material.
Essa mesma empresa já havia vencido uma licitação, mas estranhamente decidiu trabalhar pro-bono, especificamente para a produção de um vídeo que resultou na demissão do antigo secretário, e um desgaste político de imagem gigantesco para o governo federal.
Humberto Braga como eminência parda ao lado de Regina Duarte
Desde quando foi sondada para o cargo de Secretária Especial de Cultura, a Sra. Regina Duarte tem estado presente no órgão sempre em companhia de pessoas próximas a ela e estranhas ao meio conservador, especialmente Humberto Braga, que já exerceu a presidência da Funarte no governo de Michel Temer e que recentemente participou de uma mesa de debates sobre cultura ao lado de Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e outros esquerdistas.
Segundo relato que obtivemos, Humberto Braga age com certa desenvoltura no órgão, dando a entender que, na hipótese de ser nomeado, ele será o secretário de fato, ficando a Sra. Regina Duarte apenas como figura pública da secretaria. A própria Regina Duarte já havia deixado claro que condicionaria a aceitação do cargo de Secretária Especial de Cultura à nomeação de Humberto Braga.