A importância de responder “Amén” é muito destacada na Torá, no Talmud e na mística judaica. Eis alguns pontos centrais:
A palavra Amén vem da raiz hebraica emuná (fé), significando verdade, confirmação e fidelidade.
Ao responder “Amén”, a pessoa confirma e participa da bênção feita por outro.
Compartilha o mérito – quem responde Amén recebe a mesma recompensa espiritual de quem recitou a bênção (Berachot 53b).
Abre portões no Céu – o Zohar explica que Amén sela a bênção e a eleva, levando-a a Hashem.
Declara fé em Hashem – é como reafirmar: “É verdade! Eu creio no que foi dito e que Hashem governa o mundo.”
Nas rezas públicas, responder Amén cria unidade comunitária, transformando a tefilá em um coro coletivo.
É proibido desperdiçar um Amén: sempre que alguém ouve uma brachá, deve responder.
Existe até o conceito de Amén chatufá ou ketufá (Amén “roubado” ou “cortado”), alertando que deve-se pronunciar claramente e com intenção.
O Talmud (Shabat 119b) diz que o mundo só existe graças à resposta de Amén.
E mais: quem responde Amén com força e kavaná (intenção) tem seus portões do Gan Éden abertos.
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