CONTÉM SPOILERS!
Esse episódio inaugura esse ano a série Interpretando a Cultura À Luz da Cosmovisão Cristã, em que analiso filmes & séries, livros e músicas, o que consumimos à luz da Bíblia, buscando o que podemos reter e o que repudiar. Diante disso, este episódio traz a análise do filme Arraste-me Para o Inferno, do diretor Sam Raimi. No entanto, esse episódio tem intuito de criticar de modo acentuado e elegante contra filmes do gênero terror e jamais recomendá-los, sobretudo trazendo razões bíblicas para repudiá-los através da análise de um deles. Não é um episódio que argumenta com base em legalismo, mas sim em conselho e com bases bíblicas sólidas para apoiar tais silogismos.
Arraste-me Para o Inferno é um conto moral sobre uma jovem funcionária de um banco de empréstimo chamada Christine Brown (Alison Lohman), que tem a oportunidade de estender a hipoteca de Sylvia Ganush (Lorna Raver), uma velha cigana que atrasou os seus pagamentos. Christine enfrenta uma escolha: mostrar a sua graça ou rejeitar o adiamento da hipoteca. Se recusar o adiamento, ela se colocará nas boas graças do seu chefe no banco. Ela recusa e então, evoca a ira de Sylvia sobre ela. Ao Christine deixar o banco naquela noite, Sylvia a ataca no estacionamento. A cena é clássica e a sequência termina com Sylvia arrancando um botão do casaco de Christine, proferindo uma maldição e desaparecendo.
À luz da cosmovisão cristã, Arraste-me Para o Inferno evidencia que existe, de fato, forças obscuras em ação no mundo e elas tendem a coincidir com a escuridão em ação dentro de cada um de nós. O diabo realmente nos ronda como um leão que ruge, buscando oportunidade de trabalhar em harmonia com o mal no coração dos homens. Portanto, se acreditamos que a bíblia é verdadeira, devemos admitir que há mais nesse mundo do que percebemos, poderes e pessoas que não podemos ver ou compreender estão agindo, mas de alguma forma temos uma intuição da sua presença.
Tudo isso e muito mais nesse episódio que confrontará você que ama filmes de terror.
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