Você já deve ter percebido o aumento de lives nessa quarentena sem dúvida e inclusive já assistiu alguma delas muito provavelmente. Então vou falar o que isso tem impactado nas pessoas e no mercado.
Sou Henderson Ramon e estou trazendo para você dados sobre o impacto das lives no mercado publicitário e na forma que as pessoas consomem conteúdo hoje, ainda mais por conta da quarentena que estamos passando.
Sabemos que fomos fortemente impactados pela quarentena em razão do coronavírus. Além disso, exceto os mercados classificados como essenciais que podem ficar abertos, a maioria da população está em casa porque várias empresas foram obrigadas a ficarem fechadas.
Daí vem a primeira oportunidade que surgiu, mercados totalmente tradicionais passaram a priorizar alternativas para continuarem comercializando os seus produtos/serviços. Além disso, o segmento de entretenimento sentiu o impacto por conta dos cancelamentos e a impossibilidade de shows devido a aglomeração de pessoas que potencializa a transmissão do vírus.
Nesse sentido fui buscar dados que pudessem comprovar o que teria provocado isso e vejam só, ao realizar uma busca no Google Trends percebi que nos últimos 30 dias a pesquisa por termo “live” cresceu absurdamente 2.000% no Youtube a partir semana do dia 10 de abril.
Isso aconteceu no Youtube, principalmente incentivado pela campanha do #FiqueEmCasaComigo. No entanto, o Facebook também possui a ferramenta de stream que é muito utilizada também para games.
Já o Instagram também tem a live como ferramenta, sobretudo tem percebido a queda na audiência principalmente no momento em que artistas têm realizado seus shows. Para isso, o Instagram vem soltando atualizações para que suas lives saiam de até 60min para até 180 min (3 horas).
Percebam que as lives mudaram a forma de consumir conteúdo e que a TV que já sentia os efeitos da internet teve que se adequar para isso. No último domingo, 19 de abril, a Globo exibiu o início da live de Roberto Carlos para concorrer com os demais shows que estavam acontecendo nas plataformas.
Isso tem refletido em campanhas publicitárias que tem migrado para o digital e patrocinam os artistas. Mercados de varejos tradicionais como Magazine Luiza, adaptou seu mercado para entregar de tudo mesmo, inclusive bebidas. Se você quer se preparar para um show do seu artista preferido, basta se programar para entrega chegar na hora do show.
Ao falar de lives para pequenos negócios, tenho percebido primeiro a digitalização desses negócios antes mesmo do processo de transformação digital, ou seja, primeiro pensar como colocar o negócio para atuar de forma híbrida no digital, como posicionar o negócio em plataformas como Instagram, Facebook, Google, etc. e depois transformar literalmente para negócios com pensamento totalmente digitais.
