Desde o início dos tempos, na vida e na arte, assistimos histórias de grandes amores, de paixões avassaladoras. Muitas vezes platônicas e não correspondidas, mas sempre transformadoras, dignas de mudar a vida dos envolvidos para sempre. Mas a paixão é uma espécie de sonho que se deteriora com a realidade. O "foram felizes para sempre", a utopia das utopias, é uma promessa que fica de fora do livro, pra depois do conto terminado. Sabemos, racionalmente, que ele não existe. Ainda assim, não passamos completamente ilesos pelo bombardeio de narrativas sobre O Grande Amor que presenciamos desde a infância, e sempre retratado como a mais sublime das experiências.
Como lidar com os efeitos dessas imagens projetadas na forma como nos relacionamos e envolvemos amorosamente? Afinal, por melhor que seja a ficção, só as relações reais podem nos nutrir e transformar de verdade. Vamos conversar?