A morte é uma sentença um dia vai chegar, é algo inevitável, mas até lá há dezenas de coisas que poderíamos ser e fazer. Por isso abra os olhos o máximo que der, como se quisesse enquadrar todo o horizonte dentro dos teus olhos, antes que chegue o dia em que eles se fechem pra sempre. Eu sei, isso pode estar soando pesado demais. Mas damos o nome a isso de morte, ela, por sua vez é inevitável. E esse incomodo que se sente quando falamos nela é toda a vida gritando que poderia ser vivida, mas por algum motivo não foi, porque por vezes passamos mais tempo vivendo a vida do outro, do que a nossa mesmo, vivemos histórias que não estão sendo escritas por nós.
A morte flerta com a vida e brinca com o destino, o fato é que parte da jornada é o fim, mas, ele não precisa ser agora, no lugar do ponto, ponha uma virgula e siga.
“Tive uma repentina, e dolorosa compreensão do óbvio. O tempo é irreversível. As areias de minha vida estão se esgotando. Estou no mesmo passo... de todas as pessoas, marchando para a morte [...] Sou impotente e insignificante, sim. E isso tudo não significa que a vida não tenha proposito. Não, na verdade, conforme a morte se aproxima aumenta o valor da vida. Você deve aprender a dizer sim, a cada minuto da sua vida. Seja impetuoso, um livre-pensador. Supere suas limitações.”