Nosso 12º e último episódio de 2020 do Podcast Maconhômetro debate o momento da maconha na América Latina.
Para além do Uruguai, que foi pioneiro no mundo em legalizar a maconha para todos os fins em 2013, países como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e México legalizaram a planta para fins medicinais nos últimos anos, dando passos importantes em matéria de legislação e regulação.
Em novembro, a Argentina, que já havia regulado a maconha medicinal em 2017, deu um importante passo à frente ao legalizar o autocultivo da planta. O decreto do presidente Alberto Fernandez também deu sinal verde para a venda de óleos, cremes e outros produtos derivados de cannabis em farmácias autorizadas.
O México também avançou no mês passado. O país, que já havia descriminalizado a posse de pequenas quantidades de cannabis e outras substâncias em 2009 e autorizado o desenvolvimento e comercialização de produtos derivados da planta para fins medicinais em 2017, aprovou no Senado um projeto de lei que regulamenta o consumo e a produção de cannabis para fins medicinais, sociais e industriais. A medida ainda será discutida e votada na Câmara dos Deputados e caso seja aprovada, pode tornar o país o maior mercado legalizado de cannabis do Mundo.
Colômbia e Uruguai são atualmente os maiores players do mercado na região, com legislações avançadas e atraentes de investimentos estrangeiros, que serviram inclusive de referência para os legisladores brasileiros envolvidos com a elaboração do projeto de lei 399/2015, que propõe a legalização do cultivo de maconha para fins medicinais e industriais por aqui e pode ser votado pela Câmara ainda em dezembro.
Para contextualizar e debater esses avanços, assim como os impactos, consequências e expectativas do setor canábico na região, contamos com a participação do Hector de Souza, analista da Prohibition Partners para a América Latina.
O programa está imperdível, confira!
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