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“As cismas do destino” (1908) é uma narrativa dramática, em forma de poesia, de Augusto dos Anjos (1884-1914). O poema tem 105 quadras em decassílabos: totalizando 420 versos e é dividido em quatro capítulos nos quais se faz de um monólogo, do eu lírico, que sai para uma caminhada noturna pelas ruas de Recife, mais precisamente, da Ponte Buarque de Macedo à Casa do Agra, numa noite do início do século XX. Ele se depara com a decadência da vida urbana, com seres notívagos: ladrões, prostitutas, bêbados, mas também com seres mais fantasiosos, como esqueletos, duendes e trasgos (aparições/espíritos), sendo o mais aterrorizante “seu próprio destino”. Essa ponte está sobre o Rio Capibaribe no encontro com o Beberibe, e é uma das mais extensas do centro da capital de Pernambuco, que é ainda banhada pelo rio Tejipió. O poeta paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914) tinha apenas 24 anos quando escreveu, ou melhor dizendo, para usar o termo que ele insiste em colocar em seus versos "perscrutou" a decadência da vida urbana noturna. Ele costuma entrar para os livros escolares com o famoso verso: “Eu, filho do carbono e do amoníaco”, de "Psicologia de um vencido”. É tido ora como parnasiano, ora como simbolista, convencionou-se acomodá-lo como Pré-Modernista. Boa leitura!

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