“A orgia dos duendes” (1865) é um poema narrativo de Bernardo Guimarães (1825-1884) considerado um dos primeiros registros do gótico brasileiro. Intercalando emoções líricas, épicas e dramáticas, são 61 quadras compostas por eneassílabos. O poema fantástico e diabólico começa à meia noite, na floresta banhada pela lua nova, quando a rainha levanta-se e começa a convocar seus amigos.Vem a bruxa amarela, a getirana, o esqueleto, o galo preto, o sapo inchado, o crocodilo, o lobisomem, a mula-sem-cabeça, mil duendes, mil bruxas e três diabos. Todos personagens travessos e horripilantes do folclore brasileiro, nessa espécie de sabá sertanejo. Bernardo Guimarães pertence à primeira geração romântica, quando se procurava encontrar essa “cor local”, tornando a literatura brasileira independente. Por isso, seus escritos têm por característica o exagero sentimental e a valorização de paisagens e costumes do interior do Brasil. Seu romance mais famoso foi “A escrava Isaura” (1875). Formado em Direito em 1852, ele foi magistrado, jornalista, professor, romancista e poeta. Boa leitura!
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