“O sabiá” é uma poesia de Inspirações da Tarde (1858), de Bernardo Guimarães (1825-1884), o romancista brasileiro oitocentista, famoso por “A escrava Isaura” e “O Seminarista”. Nos versos, o "eu lírico" chama o sabiá de cantor da tarde e abre com uma epígrafe do escritor e diplomata francês Chateaubriand (1768-1848), para quem o pássaro, com sua voz, abençoa continuamente as maravilhas do Criador. Ele descreve a beleza e tentar compreender quem inspira o sabiá a ser essa ave encantadora. O termo sabiá deriva da língua tupi e significa “aquele que reza muito” e é em alusão ao rico repertório vocal destes pássaros. Morfologicamente falando, o canto de sabiá tem um propósito bem claro: demarcar o território e atrair a atenção das fêmeas.
Bernardo Guimarães pertence à primeira geração romântica, quando se procurava encontrar essa “cor local”, tornando a literatura brasileira independente. Por isso, seus escritos têm por característica o exagero sentimental e a valorização de paisagens e costumes do interior do Brasil. Ele se destacou como o iniciador do romance sertanejo ou regionalista. Seus romances, na maioria, têm como cenário as paisagens e costumes dos Estados de Minas Gerais e Goiás. Boa leitura!
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