“Não sou ninguém” é o título de um conjunto de poemas publicados de Emily Dickinson (1830-1886), a poetisa americana que ocultava a sua mente e fez versos em grande abundância, quase 1.800 poemas em sua vida de 55 anos. Mas ela fazia o que se chamava de "poesia de portfólio", absolutamente sem pensar em publicar. Inclusive, nessa seleção que trazemos ao Leitura de Ouvido há um, entre os 41 poemas, no qual ela explica suas razões por nunca querer publicar seus escritos. Em seu quarto, com seus manuscritos, Miss Dickinson se expressava de forma não convencional pensamentos ousados, com rigoroso padrão literário próprio, tinha uma visão totalmente original e profunda da natureza e da vida. Seus versos se compõem de frases com poder descritivo e imaginativo, alternados com crises de luta física e mental, porém, Dickinson cria tensão lírica em apenas uma ou duas linhas. Como ela só se vestia de branco, ficou conhecida como “A freira de Amherst”. Após a sua morte, a irmã caçula, Lavínia, encantada com as descobertas poéticas sobre Emily não os destruiu, mas publicou. O primeiro volume saiu em 1891. Os temas mais explorados por Emily Dickinson foram a dor, tristeza, alegria, amor, natureza e arte. Boa leitura!
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