“O sobrenatural” é um conto de Florbela Espanca (1894-1930) que versa sobre aventuras da juventude e mistério. Três rapazes, Castro Franco, Paulo Freitas e Mário de Menezes, estavam em uma comemoração, junto com três raparigas “de vida fácil”. Uma delas, era a distinta Gatita Blanca, com seus olhos verdes oblíquos e semi-cerrados. O texto evoca grande fluxo de consciência, enquanto a chuva castigava as vidraças, em especial quando Mário de Menezes retorna a uma história de seus 24 anos, como forma de responder a uma pergunta insistente no gabinete: “o que é um burguês?” Deste território de burguesia aparentemente leviano, o conto florbeliano galga profundezas, para focar em sensações e na apreensão que o desconhecido causa a qualquer pessoa, até o passo do sinistro, para concluir que “o tempo não é de todos os mundos. O sobrenatural não tem lógica nem limites”. O passado contado por Mário de Menezes retorna a um 22 de dezembro e rememora o madeiro de azinho que ardia no fogo, dando o clima para reuniões familiares, em remotos Natais. Até que chega o medo, diante do sobrenatural, em uma noite de Natal. Boa leitura!
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