“Baleia" é o nono capítulo, do total de 13, do livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos (1892-1953). E esse texto nasceu como conto, publicado no jornal argentino La Prensa, em 1937, pouco após a publicação do seu romance Angústia. “Baleia" cresceria em texto para ser essa personagem tão importante de Vidas Secas, o quarto e último romance publicado pelo escritor nordestino em vida, obra-prima do drama social e geográfico do Nordeste. Graciliano nasceu em Alagoas e, a partir dali, construiu uma literatura realista e engajada, sobre as inquietações humanas. O trabalhador rural, a seca nordestina a miséria e os dilemas do ser humano diante de um meio hostil descrevem um pessimismo profundo em relação ao homem. “Quem é do chão não se trepa”, convencia-se Fabiano. Graciliano foi escritor, jornalista e preso político, considerado o mais importante prosador da Geração de 30, ao lado de Raquel de Queirós, Jose Lins do Rego, Jorge Amado, Erico Verissimo, Lucio Cardoso, etc, muitos deles, seus amigos. Seu estilo próprio de narrativa é sem floreios, seco e simples, o que propicia uma abordagem direta e profunda das situações e personagens retratadas. Boa leitura!
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