“A água” é uma crônica de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) que está no Livro das Donas e Donzelas (1906), no qual ela ensaia sobre esse elemento primordial à toda forma de vida. Júlia traz uma explanação histórica diferenciada sobre as ruínas de Pompeia, baseada em visita da narradora, que parece ser a própria escritora. Historiadores apontam que a região de Pompeia começou a ser habitada por volta da Idade do Bronze (entre 3.000 e 1.200 a.C.), localizada aos pés do Monte Vesúvio, nas proximidades da atual cidade de Nápoles, em uma região da Itália conhecida como Campânia. Em 24 de outubro de 79 d.c. ocorreu a erupção do vulcão partenopeu que deixou a cidade sob as cinzas por centenas de anos, até a descoberta do sítio arqueológico, no século XVI e as escavações, no séc. XVIII. O diferencial do texto de Júlia é revelar e descrever termas e sistemas de tubulação de água, aos seus próprios olhos. Em 1997, Pompeia foi declarada Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO, e é a cidade mais bem conservada do Império Romano. Todos os textos de Livro das Donas e Donzelas são protagonizados por mulheres, trazendo ideias feministas e ecológicas. Sua obra teve bastante influências do realismo e naturalismo francês. Boa leitura!
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