“O Homem que sabia javanês” é um dos contos mais magistrais da literatura brasileira escrito por Lima Barreto (1881-1922) e publicado na Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro, no dia 20 de abril de 1911. Foi o 11º Episódio do Leitura de Ouvido, lá no comecinho de nossa história, quando ainda não tínhamos notas de rodapé. Por isso, resolvemos revisitar essa trajetória e, no mês de aniversário de Lima, ele nasceu há 142 anos, no marco de 13 de maio. E claro, fizemos os devidos debates sobre esse texto que faz uso de dois gêneros: o contador de histórias e o picaresco. É uma descontraída conversa entre dois amigos num bar, Castelo, o pícaro; e Castro, que o escuta enquanto compartilham uma cervejinha. O pícaro é qualificado como uma personagem de condição social humilde, sem ocupação certa, vivendo de expedientes, a maioria dos quais escuso. Ele é o anti-herói por excelência e, assim, é dotado de uma filosofia de vida assaz particular: é materialista, primitivo, desleal, manifestando inclinação para a fraude e a vadiagem. Castelo é tudo isso e muito mais. Lima Barreto morreu há cem anos, quando o Brasil completava o centenário da Independência e seu texto segue muito atual. Boa leitura!
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