Maria Firmina dos Reis (1822-1917) desafiou todas as convenções sociais, pois acumulava os predicados de ser: mulher, negra e educada. E assim, deixou uma obra importantíssima de postura antiescravista, precedente inclusive às famosas produções do cantor dos escravos, Castro Alves.
A mendiga é uma poesia que está no livro Cantos à beira mar, que a autora dedicou à sua saudosa mãe. Seus versos são oferecidos ao Exmo sr. dr. Roberto Leal, membro da Sociedade Escravocrata dos Oitocentos. Traz a história de uma donzela de olhar fagueiro, que deste carinho, se enamora, mas acaba sendo vítima de promessas ligeiras e se vê “perdida”. Na evolução do poema há a interlocução entre os amantes e é possível sentir o desprezo do homem cruel de coração de mármore para com a mulher, para a qual tudo acabou. E ela morreu de amor.
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