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Era 1849 quando a republicana e abolicionista Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885) escreveu "A lágrima de um Caeté”, poema épico que trazemos hoje no Leitura de Ouvido, na época publicado sob o pseudônimo de Telesila, devido ao teor revolucionário. O texto se pauta na Revolução Praieira, de Pernambuco. Apresenta, inicialmente, o “vulto de um homem”, mais tarde identificado de modo épico como um índio Caeté, que viveu e que lutou contra a colonização portuguesa, ainda no século XV e XVI. O índio Caeté segue rumo à luta para se vingar do sofrimento imposto ao indígenas pelo colonizador português, buscando aliar- se aos inimigos dos portugueses na luta pernambucana: os revolucionários praieiros. Nísia usava a escrita para reivindicar igualdade. Era Positivista, foi grande educadora, escritora e poeta brasileira. É a responsável pelo texto que funda o feminismo no Brasil: Direitos das mulheres e injustiças dos homens (1832), defendendo que a ignorância era um círculo vicioso que dificultava a vida das mulheres. Boa leitura!
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Leitura de Ouvido Ep. 64