“O rouxinol e a rosa” (1888) é um conto de fadas de Oscar Wilde (1854-1900), com toques de fábula, é bem verdade, já que o rouxinol usa de sua eloquência, não só para encantadoramente cantar, mas para falar e argumentar, faz de tudo para conseguir uma rosa vermelha a ser doada para o estudante, verdadeiramente apaixonado por uma moça. Ocorre que a moça é um pouco interesseira. O fato conflituoso é ser inverno, quando não se tem qualquer rosa vermelha pelos jardins. Isso, até que a Rosa e o Rouxinol traçam um plano fantástico. O conto é curto e encantador e culmina num sacrifício de amor. “Só te peço que seja sempre verdadeiro amante, porque o amor é mais sábio que a filosofia”, pediu o Rouxinol ao estudante. Ao estilo de Oscar Wilde, no texto não poderia deixar de ter críticas sociais e ao comportamento humano. Nesse, há uma crítica direta aos artistas, com um toque de sátira. Mas seu espinho mais potente é voltado ao egoísmo humano, diante do altruísmo. O escritor e poeta britânico é um dos principais proponentes do Esteticismo, também conhecido como Dandismo, movimento literário que valoriza a beleza em detrimento de outros valores. Ele promoveu a renovação da dramaturgia irlandesa. Boa leitura!
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