“Poema em linha reta” ancora a nossa seleção de poesias de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa (1888-1935), neste episódio. Somam-se a ele, “Quero acabar”, “Realidade”, “Reticências”, “Símbolos” e “Sou eu”. Escolhemos, como se: dito isso, reflexione sobre o seu ano, combata as falsas imagens de perfeição, uma vez que o eu lírico de "Poema em Linha Reta" admite-se com defeitos, falhas e vergonhas, revela que não é nem higiênico suficientemente e que passa vergonhas financeiras. Esse tom continua em versos como em “Reticências”, no qual o poeta admite ser preciso por prateleiras na vontade e na ação. Essas poesias trazem um panorama perfeito para refletir sobre mais um ano que termina e ajudar você a fazer a sua lista de metas para 2023, inspirado pela literatura. Álvaro de Campos é o heterônimo alter-ego de Fernando Pessoa, o engenheiro naval que se tornou poeta e compôs poesias em três distintas fases: Decadentista, Futurista/Sensacionista e Intimista/Pessimista. Com versos paradoxais, traz uma sinopse de sua visão do mundo, saído da pena de uma das altas vocações literárias poéticas da Europa do Século XX. Em 30 de novembro completar-se-á 87 anos da morte de Fernando Pessoa, sendo que, de 1942 em diante, sete anos após a sua morte, começou a sair uma sequência de obras póstumas. Mas há muito ainda a ser descoberto no universo pessoano. Boa leitura!
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