“Kew Gardens” é um dos contos mais famosos da escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941) e descreve de forma íntima e impressionista um dos mais antigos e aclamados jardins londrinos. A história do que viria a ser Kew Gardens começa em 1501, quando da construção do Palácio de Richmond. Foi em 1772 que o local se tornou um jardim botânico e, em 1840, um jardim botânico nacional e centro de pesquisa científica e intercâmbio internacional de espécies de plantas. Em 2003, a Unesco colocou Kew Gardens na lista de Patrimônios Mundiais. A narrativa virginiana tira partido da arte moderna impressionista: embora variados seres humanos - de variadas classes sociais e idades - visitem o espaço, o principal personagem é mesmo o jardim. O conto de Virginia valoriza a arte visual; é como se a narradora estivesse pintando uma tela impressionista enquanto apresenta, a partir do canteiro oval com as folhas em forma de coração e de língua, todas as cores que chegam ao espaço de forma irisada, destacando-se a amarela, a azul e a vermelha, assim como as telas, que são pintadas em ambientes abertos e iluminados. Boa leitura!
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