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A escalada da violência e o que experiências de fora do Brasil podem ajudar no enfrentamento aos ataques contra escolas, como o registrado em Aracruz na última semana. A investigação aponta que o ataque foi planejado por dois anos e que o criminoso usou duas armas do pai, um policial militar. O assassino tem 16 anos e estudou até junho no colégio estadual atacado. Os disparos aconteceram por volta das 9h30 na Escola Estadual Primo Bitti e em uma escola particular que fica na mesma via, em Praia de Coqueiral. Três meses antes, um outro ataque a escola foi registrado em Vitória. Em artigo publicado em "A Gazeta", no último fim de semana, o superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo (PF-ES), Eugênio Ricas, defendeu que "não podemos permitir qualquer avanço nos índices de crimes letais intencionais em nosso país. A experiência de outros países, como os Estados Unidos, pode nos ensinar e servir de alerta para que o Brasil trilhe o caminho da paz e não o da guerra. É hora de usarmos a sabedoria para que não tenhamos que enfrentar, em muito pouco tempo, os terríveis desafios vivenciados hoje por nossos vizinhos norte-americanos", alertou. "Na área da segurança pública, por exemplo, é possível aprender com as experiências e erros alheios e, em algumas situações, evitar erros semelhantes (seja adotando condutas e políticas diferentes, seja preparando-se de forma adequada para as possíveis consequências vivenciadas em outros locais)", disse. Ouça a conversa completa também em entrevista à CBN Vitória.