O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (1º) que o Auxílio Emergencial será prorrogado por mais 4 meses. O valor do benefício, no entanto, será reduzido para R$ 300 para essas parcelas. Com isso, cada trabalhador aprovado no programa terá recebido, ao final dos pagamentos, R$ 4,2 mil: cinco parcelas de R$ 600, e quatro parcelas de R$ 300. O valor dobra no caso de mães que são chefes de família. Até o momento, o governo já pagou as cinco parcelas de R$ 600 aos beneficiários que fazem parte do Bolsa Família. Em entrevista ao CBN Cotidiano desta terça-feira (1º), o economista Vaner Corrêa, conselheiro do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES), explica os impactos com a medida na vida do trabalhador e nas contas do governo.
"O auxílio, inicialmente, em face da pandemia e do tamanho da crise, era para atender aos mais vulneráveis do tecido social e, sim, esse resultado foi sinalizado. À época do início da crise, o presidente propôs o valor de R$ 200, o Congresso alterou para R$ 500 e o presidente, então, colocou em R$ 600. Nós tivemos três parcelas inicialmente (abril-maio-junho) de R$ 600 e, depois, se estendeu para julho-agosto. E, agora, a prorrogação num valor menor, na metade.
Claro que tem uma grande importância o auxílio porque, além de dar uma condição aos mais vulneráveis e afetados pela crise, mas também tem o fato de você está começando a fomentar o aquecimento da economia. O consumo mesmo. Esse benefício que o governo traz, se não fosse feito, poderíamos ter efeitos piores à economia. O auxílio é um financiamento fundamental porque permite uma 'ancoragem' na renda das pessoas e traz auto estima ao modelo econômico, porque gera movimentação financeira", explica. Acompanhe as explicações completas!