O que significa ser mulher de 50 nos dias atuais? Com esta pergunta, nós quatro lançamos em 11 de março de 2020, mesmo dia em que foi decretada a pandemia global causada pelo coronavírus, o podcast “Mulheres de 50”, uma produção da Jabuticaba Conteúdo agência de comunicação de São Paulo (SP). A ideia original era compartilhar experiências sobre saúde, família, lazer, trabalho e também informações e notícias úteis para essa geração de mulheres que, como nós dissemos naquele primeiro episódio, se recusam a aceitar a velhice esperada pela sociedade. Para elas, a idade não define como essa mulher contemporânea pensa, age e faz escolhas. Este centésimo episódio traz duas novidades na produção. Foi o primeiro em que nos reunimos presencialmente para a gravação, num estúdio em Toledo, no Paraná - os 99 episódios anteriores foram gravados remotamente, já que moramos em cidades diferentes. A segunda novidade é a gravação no formato videocast, que reúne áudio e vídeo. “Como somos irmãs, conversamos com uma intimidade muito grande”, diz Tereza. “Nós nos conhecemos, sabemos os pontos fracos de cada uma, conseguimos brincar com isso”, afirma Sandra. “A conversa é informal, como se a gente estivesse na sala de casa”, diz Lúcia. “Completamos mais de 100 horas de conteúdo, aprendemos muito com cada especialista que entrevistamos”, afirma Mel, que destaca a entrevista com Rosaly Lopes, astrônoma, geóloga planetária e vulcanóloga da Nasa, convidada da quinta temporada. “Ela mostrou que, com determinação, as mulheres podem chegar em qualquer lugar.” Entre outras entrevistadas pelo “Mulheres de 50” estão a atriz Virginia Novick, a ex-jogadora de basquete Magic Paula, a estilista Helena Schargel, a dermatologista Katia Volpi e a especialista em etiqueta Célia Leão. O podcast também entrevista homens, como o cirurgião plástico Aristóteles Bersou, o psiquiatra Lucas Farnese e o especialista em carreira Esteban Ferrari.