Neste episódio, falamos sobre espiritualidade. Que é diferente (mas não excludente) de religião. É possível ser uma pessoa espiritualizada sem frequentar uma instituição religiosa. O inverso também é verdadeiro: há muitas carolas que ... você sabe. O filósofo Mario Sergio Cortella já disse que "a espiritualidade ou religiosidade é uma das maneiras de dar sentido à vida. A religiosidade, não necessariamente a religião. Religiosidade que se manifesta como convivência, fraternidade, partilha, agradecimento, homenagem a uma vida que explode de beleza".
O nosso pai frequentava a igreja católica; nossa mãe, aderiu mais no final da vida, mas era católica, ouvia missas no rádio.. Nós crescemos como católicas apostólicas romanas, sem nunca sermos frequentadoras da igreja. Para Cortella, quem se diz “católico, mas não praticante” tem mais religiosidade que religião. É assim que nos sentimos.
Sobre esse tema, tivemos uma ótima conversa com a gaúcha de Passo Fundo Valesca Poma Freitas, moradora de Jundiaí, interior de SP, mãe do Moisés e do Mateus. A Valesca é uma rara professora de física e química em cursos de engenharia - e segue a doutrina espírita. Aprendemos muito com ela - e tenho certeza que você também vai.
Para combinar com o tema, o filme que marcou a nossa vida não podia ser outro: Sexto sentido (1999), drama e suspense, escrito e dirigido por M. Night Shyamalan, com Bruce Willis, que eternizou a frase "I see dead people".