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Para a grande maioria das pessoas, a origem do Dia Internacional da Mulher remonta a um episódio, ocorrido nos Estados Unidos: um incêndio intencional numa fábrica onde operárias estavam em greve. Todas foram mortas incineradas. Esta é a versão prevalente no imaginário popular. Entretanto, nada mais longe da verdade.


A conversa parte de uma pergunta: o que a história da escolha da data para celebrar o Dia Internacional da Mulher pode nos ensinar a respeito de distorções históricas e do negacionismo, assim como sobre nossa relação com o conhecimento e a memória? A quem interessam estas distorções históricas? O que a Antropologia pode nos ajudar a pensar sobre estas questões, para além das temáticas historiográficas, sociológicas e políticas?

Neste episódio, conversamos sobre estas e outras questões com a socióloga Maria Lygia Quartim de Moraes (do núcleo e estudos de gênero Pagu, da Unicamp). Como se poderá ver, é uma história muito mal contada e que envolve ocultações, apagamentos, conflitos e criação de fake news.

Dicas de Leitura: 

Alexandra Kollontai - ⁠La journée internationale des femmes⁠

Françoise Picq - ⁠Le mythe du 8 mars L’histoire d’une découverte⁠

Wikipedia - ⁠Dia Internacional da Mulher⁠

Lucio, Fred. Alteridade e ressignificação memória e história sobre o mito fundador do Dia Internacional da Mulher.In: RAHMEIER, Clarissa Sanfelice; SANTI, Pedro de (orgs.). Existir na cidade 2: memória. São Paulo: Editora Zagodoni, 2020.

Lucio, Fred. Desconstruindo o mito sobre a origem do Dia Internacional da Mulher. Texto publicado no blog: Planeta Filosofico.

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Mais detalhes sobre o episódio e dicas de leitura: https://fredlucio.net