O episódio de Emaús é uma síntese do que vivenciamos em cada Eucaristia: celebramos a presença de Jesus em nossa vida, ouvindo sua Palavra e participando da partilha do pão.
Jesus se aproxima dos discípulos de Emaús, que ainda não haviam compreendido a ressurreição, e, caminhando com eles, reafirma sua presença viva e a verdade fundamental: Deus nunca deixará de caminhar com seu povo.
O Ressuscitado está conosco e se faz presente na escuta e compreensão da Palavra de Deus, pois toda a Escritura se direciona para a missão de Jesus e, a partir dele, se abre a todos nós, como um desafio: fazer que o projeto de Deus, apresentado e vivido por Jesus, continue hoje.
A Igreja deve ser compreendida como Igreja em saída, ou seja, missionária. A mensagem de Jesus ressuscitado não pode se tornar refém das quatro paredes de uma paróquia. Discípulos e discípulas não podem ser compreendidos como pessoas que se limitam somente às celebrações litúrgicas. É fora das quatro paredes que a missão ganha sentido. A Igreja não pode se acomodar e sonegar a mensagem da salvação a homens e mulheres. A missão exige o envolvimento de cada um da comunidade. Nesse sentido, todos os discípulos e discípulas são, simultaneamente, também missionários e missionárias.
Eu sou FÁBIO CHRISTIANO!, e o Santo do Dia deste domingo, 26 de abril, faz uma reflexão sobre o Evangelho da Liturgia do 3º Domingo da Páscoa, Lc 24, 13-35, baseado nos roteiros homiléticos da revista Vida Pastoral, escrito pelo doutor em teologia Luiz Alexandre Solano Rossi e Pe. Paulo Bazaglia, ssp, adaptado para esta versão em áudio. Aperte o play, ouça, comente (se quiser!), siga e ative as notificações para não perder nenhum episódio e compartilhe!