Esta celebração é verdadeira extensão solene da Quinta-feira Santa. Nela a Igreja reafirma e proclama solenemente a sua fé na Eucaristia como “memorial da morte e ressurreição de Jesus Cristo” e como alimento que sustenta e conduz à vida eterna. Embora nenhuma das leituras desta liturgia narre a instituição da Eucaristia enquanto rito, todas três são altamente eucarísticas. Acima de tudo, ensinam que Deus alimenta e nutre as suas criaturas. No deserto, Deus alimentou o seu povo com a força da sua palavra e com o maná como descreve a 1ª leitura, considerado uma prefiguração da Eucaristia desde as primeiras gerações cristãs. Jesus mesmo, na totalidade da sua pessoa, apresenta-se como o alimento doado por Deus para a vida do mundo relatado no evangelho. O pão repartido na comunidade é alimento e vínculo de união com Jesus Cristo e dos cristãos entre si como nos fala a 2ª leitura.
Na Eucaristia celebramos, então, a nossa união com Deus, a identificação com Cristo e a união fraterna entre os membros da comunidade. Participar dela, portanto, é atitude comprometedora: é entrar em comunhão profunda com Jesus para assimilar a sua vida com a totalidade do seu evangelho, tornando-se, como ele, também doação de vida, justiça, amor e solidariedade. É uma vida assim que queremos que se torne eterna, como a dele se tornou com a ressurreição. Por conseguinte, alimentamo-nos dele no pão eucarístico, na esperança de com ele ressuscitarmos e, dessa forma, vivermos eternamente.
Eu sou FÁBIO CHRISTIANO!, e o Santo do Dia nesta quinta-feira, 11 de junho, faz uma reflexão sobre o Evangelho da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, Jo 6, 51-58, baseado nos roteiros homiléticos da revista Vida Pastoral, escrito pelo Pe. Francisco Cornélio Freire Rodrigues e adaptado para esta versão em áudio. Aperte o play, ouça, comente (se quiser!), siga e ative as notificações para não perder nenhum episódio e compartilhe!