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No capítulo 13 de Mateus, encontramos o ensinamento de Jesus por meio de parábolas. A linguagem que Jesus usa era entendida muito bem pelo povo da roça. Nem sempre os discípulos conseguiam compreendê-las e, por isso, pediam explicações ao Mestre, como no caso da parábola do trigo e do joio.

O texto de hoje traz três parábolas: a do trigo e do joio, a da semente de mostarda e a do fermento. Nossa reflexão se concentra na primeira. Nesta, Jesus ensina sobre o reino de Deus utilizando imagens da vida agrícola e familiar. Tal parábola pode servir como questionamento sobre o porquê do mal e a tentação de extirpá-lo precipitadamente. Bem e mal, muitas vezes, podem se confundir, como se dá com o trigo e o joio, muito parecidos quando estão em fase de crescimento.

O agricultor semeou a boa semente; durante a noite, o inimigo semeou o joio. Os dois cresceram juntos. Ao perceberem a presença da erva daninha, os empregados questionam o agricultor sobre o porquê dela e pedem para arrancá-la. O dono, prudente, exorta-os a ter paciência e diz que aguardem até o momento da colheita, quando o joio será queimado e
o trigo guardado.

A liturgia do domingo passado tratou do tema da Palavra eficaz de Deus com base na imagem da semeadura, trazida pela parábola contada por Jesus no Evangelho. Na liturgia deste domingo, o discurso parabólico de Jesus continua, agora com novo acento: o tempo escatológico. A noção – apenas insinuada na segunda leitura do domingo passado – de que o tempo esperado está às portas torna-se aqui o centro da reflexão. Esse tempo conta com uma espera paciente, radicada no próprio ser de Deus e em sua atitude para com os seres humanos; espera que é expressa na primeira leitura e terá seu contraponto na atuação do Espírito em favor dos humanos, atestada na segunda leitura. Em tudo isso, encontra-se presente a exclamação do salmista: “Ó Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!” (Sl 85).

Eu sou FÁBIO CHRISTIANO!, e o Santo do Dia deste domingo, 19 de julho, faz uma reflexão sobre o Evangelho da Liturgia do XVI Domingo do Tempo Comum, Mt 13, 24-43, baseado nos roteiros homiléticos da revista Vida Pastoral, escrito pela Ir. Rita Maria Gomes e Pe. Nilo Luza, ssp, adaptado para esta versão em áudio. Aperte o play, ouça, comente (se quiser!), siga e ative as notificações para não perder nenhum episódio e compartilhe!