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A imagem da vinha, já utilizada pela liturgia nos dois últimos domingos, ganha hoje uma evidência maior, pois aparece na primeira leitura e no Evangelho. Na Bíblia, a vinha é símbolo clássico de Israel, especialmente na literatura profética (Is 3,14; 27,2-5; Jr 2,21; 12,10; Ez 17,6; Os 10,1). É imagem privilegiada para descrever o amor e o cuidado de Deus para com seu povo e para denunciar as infidelidades e incoerências do povo em sua relação com Deus. A primeira leitura é boa demonstração disso. Por meio de belo poema, o profeta Isaías compara a relação de Deus com seu povo à história de um proprietário que plantou uma vinha e dela cuidou com esmero, porém não foi correspondido, pois, ao invés de uvas doces, colheu uvas azedas. No Evangelho, Jesus retoma o texto de Isaías e constrói uma parábola maior, direcionando a denúncia de infidelidade e incoerência às lideranças religiosas de Jerusalém, e não a todo o povo; também amplia o sentido da vinha: o que era privilégio de um único povo, Israel, se estende a toda a humanidade, chamada por Deus a compor a sua vinha e produzir bons frutos nela. Na segunda leitura, Paulo dá alguns conselhos práticos que correspondem ao trabalho na vinha do Senhor.

Eu sou FÁBIO CHRISTIANO!, e o Santo do Dia deste domingo, 4 de outubro, faz uma reflexão sobre o Evangelho da Liturgia do XXVII Domingo do Tempo Comum, Mt 21, 33-43, baseado nos roteiros homiléticos da revista Vida Pastoral, escrito pelo Pe. Francisco Freire Rodrigues e Pe. Paulo Bazaglia, ssp, adaptado para esta versão em áudio. Ouça, siga e ative as notificações para não perder nenhum episódio e compartilhe! Siga-nos também no Instagram no perfil @podcastsantododia.