Queridos irmãos e irmãs,
O evangelho de hoje, João 8, 1 a 11, é um texto que os estudiosos acreditam que o entrou no Evangelho de João depois que o evangelho já estava escrito e talvez tivesse vindo da comunidade de Lucas, o estilo, a maneira de falar, o tipo de assunto, mas de qualquer modo o importante é que é uma palavra de Deus para nós hoje. Jesus está no templo e os religiosos levam para ele, presa, uma mulher que foi surpreendida em flagrante de adultério, ela estava dormindo com um homem que não era o marido dela. Então os mestres religiosos dizem Jesus, “vamos apedrejá-la para cumprir a lei, a lei de Moisés, você está de acordo ou está contra? A a lei de Moisés, do livro Levítico, Capítulo 20, Versículo 10, de fato contém essa lei antiga, tribal, para proteger os clãs, que a mulher que adultera, os dois são apedrejados, o marido, o homem adúltero e a mulher. Mas no costume machista, patriarcal, daquela sociedade, as pessoas, pouco a pouco, consideravam culpada a mulher e não homem. Ao homem ninguém prendeu. a mulher se prende e se condena. E evidentemente Jesus vai além da lei. A lei de Jesus é o amor, é o perdão. Então era uma armadilha, se ele dissesse “sou contra apedrejar”, ele não cumpria a lei, era contra religião, ele não era de Deus. Então o que é que ele fez, vocês todos sabem. Ele disse “aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra”. E assim os homens foram embora, envergonhados e Jesus disse à mulher” ninguém te condenou, Eu também não te condeno. Vai em paz e não peque mais”. Quer dizer, Ele deslegítimo, despenalizou o adultério, mas, ao mesmo tempo, eles salvou a mulher, ele mostrou que o Evangelho é Boa Nova de Deus, não é uma questão de lei, é uma questão de graça, de amor e de perdão. Um grande abraço para vocês e até amanhã se Deus quiser
(João 8, 1 a 11). Marcelo Barros