Queridos irmãos e irmãs
O evangelho de hoje, Mateus 8, 1 a 4, aquela palavra que Jesus diz no Sermão da Montanha, imediatamente ele a põe em prática, então lá na Galileia evangelho conta a cura de um leproso. A lepra, na época de Jesus, era uma pandemia, era como hoje em dia o coronavírus e era exigido isolamento social, como de nós. A pessoa que era leprosa tinha que andar pela rua dizendo, atenção, atenção, sou leproso, para ninguém se aproximar. E se chamava de lepra, medo, porque a sociedade não tinha ainda visão científica que tem hoje em dia, então chamava-se de lepra qualquer doença, qualquer ferida de pele não curada, não curável, qualquer ferida que ficasse muito tempo era lepra. Então era um estigma muito grande e as pessoas eram marginalizadas, não podiam ir à religião, não podiam frequentar o Templo, não podiam frequentar as casas, geralmente não tinham família e assim por diante.
Então a primeira coisa, a primeira cura que o evangelho conta que Jesus fez foi justamente de uma pessoa leprosa, quer dizer de alguém que vivia essa situação de isolamento social. E o evangelho que é usado para dizer, Jesus diz fique curado, a palavra grega significa fique purificado, fique limpo, então tem essa dupla dimensão de limpar a doença, curar a doença, de purificar a vida, da pessoa se sentir digna, igual a todo mundo, restituir à pessoa a sua dignidade e ao mesmo tempo reconduzir a pessoa ao convívio social. que maravilha, é uma espécie de salvação em sua Plenitude. Jesus propõe isso a gente e ele quer fazer isso conosco. Um grande abraço para vocês, Deus abençoe e até amanhã se Deus quiser.
(Mateus 8, 1 a 4). _*Marcelo Barros*_