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Queridos irmãos e  irmãs!

o evangelho de hoje, João 5, 1 a 16, conta que Jesus volta a Jerusalém para uma festa. No Evangelho de João há várias festas em Jerusalém, festas religiosas e Jesus vai. Nesse caso a  festa era no templo, mas o evangelho diz que Jesus chega em Jerusalém e no lugar de subir ao templo, que ficava em cima do Monte Sião, Jesus desce e vai para uma piscina onde tinha muita gente doente e o pessoal acreditava que quem descesse nas águas, eram curados. É interessante. Primeiro porque Jesus vai à religião popular. Jesus acolhe e  aceita a fé do povo como ela é. Não fica dizendo que não desce anjo ou que a água não não cura. Ele simplesmente acolhe aquilo.
É interessante a gente ouvir  esse Evangelho no dia 24, porque no domingo passado, 22, foi o dia mundial da água, na ONU e o evangelho de hoje justamente Jesus acolhe aceita, que a água seja instrumento de salvação, de cura, de vida e que todos nós devemos cuidar da água. É claro que no evangelho Jesus cura o homem, independente da água, ele está procurando o quem é que consegue ajudá-lo, ele é paralítico, já de idade, a descer na piscina e Jesus simplesmente diz “pegue o seu talento e volte para sua casa, vá embora que você está curado”. Sem precisar de descer na água. Mas é interessante o fato de ser a partir da religião popular, de ser de uma forma muito humana. Por exemplo Jesus diz algo me curado “tome o leito e vá para casa”.  E a gente fica pensando, ele curou? Podia deixar ali cama e tudo e ir embora, mas Jesus diz para ele “não, você carregou seu leito, você tem a sua carga, tem sua história, a gente não rompe com passado, cada um, cada uma de nós, tem uma história que tem seus traumas, seus problemas, seus sofrimentos e Jesus quer que a gente se liberte, que a gente se levante, não fique abalado e preso naquilo, mas, ao mesmo tempo, que a gente assuma a história. É de uma humanidade muito grande gente, é de um carinho muito grande com a gente. Então eu queria que a gente vivesse isso hoje, sentisse isso. Deus abençoe vocês e até amanhã (João 5, 1 a 16). Marcelo Barros