No capítulo anterior, vimos como os irmãos de José tentaram destruí-lo. Vimos a dor que experimentou por causa dessa traição.
Talvez esteja familiarizado com essa situação. Você foi traído por aqueles eram próximos a você, aqueles de quem esperava amor e encorajamento.
Neste capítulo, vamos lidar com uma situação ainda mais dolorosa do que a traição de um irmão. Uma coisa é ser rejeitado e prejudicado por um irmão, outra, bem diferente, é
ser rejeitado e prejudicado pelo pai.
Quando falo de pais, não estou me referindo a apenas pais biológicos, mas a qualquer líder que Deus nos deu.
As pessoas que achamos que iam amar-nos, treinar-nos, alimentar-nos e cuidar de nós.
"Pai (...] vê que não há em mim nem mal nem rebeldia, e não pequei contra ti, ainda que andas à caça da minha vida para ma tirares".(1 Sm 24:11).
Quantos possuem o coração como o de Davi?
Não usamos mais espadas reais para assassinar, mas outro tipo de espada para arruinar os outros: a língua.
"A morte e a vida estão no poder da língua” (Pv 18:21).
Igrejas se dividem, famílias se separam, casamentos se quebram e o amor morre, esmagado pelo constante massacre de palavras usadas para machucar e frustrar.
Ofendidos pelos amigos, pela família e pelos líderes, atingimos com palavras afiadas cheias de amargura e ódio.
Mesmo que a informação seja verdadeira, os motivos são impuros.
"Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão [...] vê que não há em mim nem mal nem rebeldia, e não pequei contra ti, ainda que andas à caça da minha vida para ma tirares." (1 Sm 24:11).
O clamor de Davi para Saul era: "Meu pai, meu pai!" Na verdade, ele clamava: "Veja meu coração! Seja um pai para mim. Eu preciso de um líder que me treine, não que me destrua!"
Mesmo quando Saul planejava matá-lo, o coração de Davi queimava de esperança.
Desfrute do devocional na presença do Senhor. ❤️❤️❤️