O Robson Capasso é um médico brasileiro que, não tendo um mentor que o orientasse, acabou em Stanford. Tem ironia na frase mas é a realidade de cientistas da área da saúde que, batendo na barreira da burocracia e da indiferença, acabam deixando o Brasil e levando seus talentos insubstituíveis se quisermos ter alguma relevância no concerto das nações que operam na economia do conhecimento. Eu quis falar com o Robson em sequência a conversa que tive como o Roberto Kalil que, tendo oportunidades, optou por ficar no Brasil e pagar – caro – para ver. O Robson seria uma visão de fora para dentro. Ele, vocês verão, é um sujeito de múltiplas valências. É cirurgião, chefe de departamento em Stanford, conselheiro de diversas empresas de tecnologia, investidor em algumas e ainda tem tempo ajudar a organizar a Brazil at Silicon Valley.