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Estamos de volta com o podcast Cirandeiras diretamente do Pará. Na foto que ilustra nosso novo episódio está a dona Augusta Pontes, de 93 anos, segurando um dos símbolos mais emblemáticos do Sairé. Ela é nossa cirandeira da vez que veio nos contar sobre uma das festas mais antigas da Amazônia.

O Sairé tem mais de 300 anos e começa como ritual indígena do povo Borari, população que vive às margens dos rios Tapajós e Maró-Arapiuns, no oeste do Pará, mas especificamente na vila de Alter do Chão, em Santarém. Com o passar dos anos, foi se transformando principalmente com a chegada dos jesuítas através do processo imposto de evangelização no período da colonização. 

No episódio #44 do Cirandeiras vamos fazer escuta de uma das matriarcas do Sairé, dona Augusta conta sobre as mudanças ocorridas no festejo e reclama também da perda de algumas tradições. Em outubro de 2024, a festa do Sairé (também grafada como Çairé) é reconhecida como manifestação cultural brasileira pela Lei 14.997/24.

Esse episódio especial foi produzido em conjunto com os bolsistas da rádio comunitária AlterNativa, de Santarém, no Pará, com o apoio do Fundo Casa Socioambiental.

Entrevistas: equipe Rádio AlterNativa

Produção: Raquel Baster e equipe da Rádio AlterNativa

Roteiro: Raquel Baster 

Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster

Edição de som: Iago Vernek

Divulgação: Cirandeiras e Latinocêntricas

Referências 

https://santarem.pa.gov.br/categorias/caire-2024

https://www.instagram.com/cairealter/

https://www.tapajosdefato.com.br/noticia/1044/venda-do-espaco-da-escola-da-floresta-populacao-nao-aceita-prefeitura-nao-se-manifesta-e-governo-do-estado-intervem-no-caso