A cesta, os pães, as togas.
Um piquenique supremo.
A lagosta, o camarão, o doze anos envelhecido em barril de carvalho.
Mesa posta, traz a cervejinha.
Melhor, traz a Tubaína, que o ministro já vem lá.
Banquete com resenha.
Mas, vai esperar em pé.
Lá na corte ainda são onze, não há cadeira pra sentar.
O dono do centro quer bancar.
O dono do salão azul quer ficar.
De ponte em ponte, duto em duto, há uma base a se formar.
Enquanto se vai ao norte, quebra-se a cabeça.
Pois não tem de onde tirar.
E que não se rendam pra nova renda:
- Fura ou vai pedalar?
Chama líder, general, ministro, chama lá.
Chama todo mundo pra que possam explicar.
Mostra dado, contrarie e, se preciso, filosofe.
A conta é deles, o louro é meu... e governar?
Um tremendo rega-bofe.