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Cada um tem o guardião que lhe convém.

Carta, lei, penduricalho. Paspalho aspone. Vereadores, também.

Monocraticamente sem voto. Democraticamente afastou. Com todas as vênias, discordo, mas acompanho o relator. Ouvi um raio que caiu sem som, lá atrás. Não era bem uma música aos ouvidos do ministro.

Era só barulho. Amplificando o trovão, que veio. Pedra que rola.

Ladeira abaixo. Sorte nossa! Tantos abafadores fora do preço do mercado. Vendidos como certeza de progresso: o auxílio, a reforma e o programa de renda que ainda é papel. Coletiva de nós de gravata mal dados. Costuras estranhas pra saber onde corta. Aos que não tem pão, panos usados. Aos que duvidam, decolaremos em “V”. Aos que governam, o toque suave da seda. E que o entulho da reforma não suje tantas e opulentas Hermès. É que boi de piranha também tem dom de guardar. Casta que não se protege não vinga. E jabuti cria asa. E quem acha absurdo vê-lo voar, ressalto: Defendemos menos Brasília. Nunca menos Planalto.