O peso é arremessado com a mão, voa toda a esplanada. Bate no teto, quebra o vidro, fim da paz no Alvorada. Contrapeso é tiro de canhão: da palma que bate para operação, da palma que bate na fala escalada e acaba virando tapa na cara. PF nos olhos do outro é refresco. Pimenta na sala de casa é cabresto. Pesos, freios, contrapesos. Marcha dos animais. Um espantalho bem no meio da praça dos Três poderes assina notas de repúdio e vende de monte aos jornais. A grama cresce no cimento quebrado e a doença mesmo, que mata, essa já nem lembramos mais. Peso, levanta. Contrapeso, atira. Malha o espantalho, cansa a missão. Bate, apanha. Retalho da vida. Inventa uma investigação. Se minto, tranquilo, fumaça que cobre. Mentir é bandeira da oposição. Liberdade é atividade essencial, mas foi censurada, de ofício, por alguém do alto escalão. Malhar, isso pode: General sem camisa na esteira. Carapuça sem filtro no capitão.