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Description

Esse processo de contínua alteração se aplicava não apenas aos jornais, mas a livros, revistas, panfletos, cartazes, folhetos, filmes, trilhas sonoras, quadrinhos, fotografias - a todo tipo de literatura ou documentação que potencialmente pudesse comportar qualquer sentido político ou ideológico. A história era um palimpsesto, um pergaminho raspado e reescrito tantas vezes quanto fosse necessário. Pareceu-lhe curioso que fosse possível criar um homem morto, mas não um homem vivo. Uma pessoa que nunca existira no presente, agora existia no passado, e quando o ato de falsificação fosse esquecido, existiria com a mesma autenticidade, e sob o mesmo tipo de evidência, de Carlos Magno ou Júlio César. Será?🧐 IG: @papomassacast