"Luta diária, fio da navalha, marcas? Várias Senzalas, cesáreas, cicatrizes Estrias, varizes, crises Tipo Lulu, nem sempre é so easy Pra nós punk é quem amamenta, enquanto enfrenta guerra, os tanque As roupas suja, vida sem amaciante.” A maternidade descrita no poema “mãe” de Emicida não parece muito com o que ocupa o imaginário de boa parte da população e que é vendida na publicidade ou nos filmes. Talvez, porque não seja interessante mostrar este lado da criação da maternidade, talvez não venda e não chame a atenção do público. Mas hoje o assunto não é sobre o amor dentro da maternidade perfeita, com maquiagem e unhas feitas, com o brilho nos olhos do parceiro e o sorriso depois do parto. Hoje o assunto é sobre a maternidade com melasma no rosto, dores nos peitos, noites sem dormir, depressão pós parto e ainda assim ter espaço para o amor e afeto. Hoje o assunto é sobre maternidade possível e dentro do possível tem espaço para o belo, mas também para o reconhecimento do peso de maternar.
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Contato: paispretospodcast@gmail.com Músicas utilizadas nesse episódio: Mister Lady - Freedom Trail Studio, Road Tripzzz - Ofshane, Brooklyn and the Bridge - Nico Staf, Wallflowers - Bad Snacks e Awake - Emmit Fenn Disponíveis em: http://www.youtube.com/audiolibrary (TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)