Romanos 15:5,6 - O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
MESA FARTA, SEU POVO REUNIDO (Romanos 15:5,6)
“Deus está levantando uma grande família, você e eu meu irmão somos parte um do outro. Mesmo limitados em nossas afeições, estamos crescendo juntos na presença do Senhor” Música: Comunhão, Ministério Koinonya de Louvor.
Não basta comunicar sobre Deus, é preciso fazê-lo com a retaguarda de uma família. O evangelho é anunciado para que as pessoas conheçam a salvação que há em Cristo Jesus, para Glória do Deus Pai, isso não acontece apenas com o livramento do inferno, mas com sua participação em uma família, a igreja, da qual o cancioneiro diz:
“Grande família, família de Deus, onde encontro pedaço do céu, se hoje é assim, imagine o amanhã, quando no céu eu chegar” Música: Grande Família, Carlos Sider.
Deus gosta de oração individual, ama aqueles adoradores que o procuram em espírito e em verdade, mas no texto acima vemos que Ele é o Pai que ama a unidade, traduzo por “estar a mesa”, no encontro, pelo simples fato de sermos uma família na fé. O que Deus nos mandou anunciar? Às Boas Novas! Diga a verdade...no seu dia a dia...Qual a melhor boa nova que você pode receber do papai ou da mamãe durante a semana, você que já é casado, ou mora sozinho? Não é sua mãe ou seu pai dizendo:
-Filho, vem almoçar com o pai, vou fazer aquele churrasco que você gosta, terá aquela macarronada da sua mãe!
Boas novas do evangelho é anunciar o perdão mediante a confissão de Cristo como Senhor e Salvador, arrependimento dos pecados, mas na prática, “o que temos para hoje nesta vida” é a alegria de sermos adotados na mais linda e multiforme família do mundo, a igreja.
Podemos ter diversas opiniões sobre muitos assuntos, política, futebol, os nossos costumes pessoais mesmo sendo da mesma casa, criados da mesma maneira, são diferentes e às vezes a gente exagera nas opiniões, tom de voz... Mas quando chegamos diante da mesa posta, com Pai na cabeceira da mesa e mamãe do outro, fitamos os olhos neles, na fartura proporcionada e ali nossas diferenças se dissipam em nome do amor, respeito, comunhão e do banquete. Como se a alegria sufocasse às diferenças e por um instante a alegria fosse possível e eterna. Então porque o Apóstolo Paulo teve que ser tão insistente para que os Romanos perseverassem em unidade, já que é tão maravilhosa? Bem, acho que a falta de um sentimento familiar no reino é antigo, remonta os tempos paulinos. Então que comece por você e por mim. Vivamos o Reino como filhos no banquete do Pai. E quando sairmos dessa mesa, para segundas feiras que nos assombram, que a alegria da Presença do Pai, o corpo desfrutando dos nutrientes, e a consciência de ter irmãos espalhados pelo mundo, mas guardados no coração, forneçam o vigor necessário para expressarmos o amor do Nosso Senhor.
Essa é uma mensagem com muito amor em seu coração!
Pr. Anderson S. Castro
Narração: Jediane Munhóz.
