“Por que tanta tensão? Que nível de perfeição absurdo estamos tentando atingir, tão alto que não nos permite fazer uma pausa, descansar, relaxar?
“Temos de conseguir um ajustamento aos nossos reais recursos, possibilidades e qualidades. Ao fazê-lo, teremos de descer um ou dois degraus em nossa escala de autoavaliação, porque a maioria das pessoas que sofrem de estados ansiosos ou depressivos encontra-se, na verdade, submetida à tensão que deriva da ambição de fazer o papel de super-homem, sem nenhuma base na realidade.
“Todos nós estamos sujeitos às limitações e fraquezas e, portanto, temos o ‘direito’ de nos enganarmos de vez em quando, de estarmos cansados e confusos, de deixarmos de estar à altura dos nossos padrões, de incidirmos no erro, de termos os nossos defeitos, de fracassarmos...
“Tudo isso serenamente aceito, na presença de Deus, dá-nos muita paz e vai ajustando-nos, pouco a pouco, a uma atitude humilde” (“Sacerdotes para o Terceiro Milênio”, Pe. Rafael Llano, p. 157).